Espaço do talento!!!!

 A dor do amor

Você é um mestre
no jogo do amor, e eu sou
só uma principiante, que
não sabia quais eram
as consequências de
amar demais

E você mostrou
como dói amar, me
mostrou que o amor
quando vem é lindo, mas
quando vai
deixa um rastro de destruição
um vazio no coração,
uma página em branco no diário,
um olhar solitário,
um mundo vazio.

Meus olhos choram,
meu corpo clama,
minha voz embarga,
meu coração te chama,
mas já é tarde demais
seus ouvidos não escutam mais.

eu só tenho que me conformar
com a tristeza do meu olhar,
que um dia transbordou de alegria
por um amor
que hoje chora de dor
por amar demais.

(Shakira da Cruz Almeida - aluna da F7202 - MIDS)




Projeto Identidade - responsável: pro fª Edina (Português)

O verdadeiro eu

Eu?

Eu nem sei quem sou...

Às vezes sou moleca,

Às vezes sou mocinha,

Às vezes quietinha

E outras patricinha!

Sou arco-íris que colore vidas

Sou boa, mas também sou ruim!

Gosto de ser quem sou,

Sou grata a Deus que me fez assim!

Um dia quando envelhecer,

Vou lembrar da criança fofa,

Da mocinha linda,

Da mulher bela

Que um dia fui

             E sempre serei 

     Nas lembranças da minha memória

       Que jamais terão o seu fim!

           
Autora:Cristiane Pereira - 8º ano

Aula do profº Henrique - Português
(Retrato de Sociedade)

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O trecho a seguir faz parte de uma pequena peça de teatro, chamada Auto, do escritor português chamado Gil Vicente. Ele é considerado o criador do teatro em Portugal.

A peça tem quatro personagens: Todo Mundo e Ninguém, que conversam um com o outro; Belzebu, um diabo que comenta tudo o que eles vão falando; e Dinato, encarregado de registrar tudo.

O texto traz uma crítica ao comportamento de muitas pessoas. Foi impresso antes de 1551. Na versão que você vai ler, a língua está em parte atualizada: foram mantidas apenas as palavras e construções da época exigidas pelo ritmo dos versos.

NINGUÉM – que andas tu i buscando?

TODO MUNDO – mil cousas ando a buscar;

Delas não posso achar,

Porém ando porfiando,

Por quão bom é porfiar.

NINGUÉM – como hás nome, cavaleiro?

TODO MUNDO – eu hei de nome Todo Mundo

E meu tempo todo inteiro

Sempre é buscar dinheiro,

E sempre nisto me fundo.

NINGUÉM – e eu hei nome Ninguém, e busco a consciência.

(Belzebu para Dinato)

BELZEBU – esta é boa experiência.

Dinato, escreve isto bem.

DINATO – que escreverei, companheiro?

BELZEBU – que ninguém busca consciência,

E todo mundo dinheiro.

Versão 2010 do texto “Auto da Lusitânia”

Auto da Atualidade

(Adaptação Luciana O. Zink e Daniel Soares Marques – Colégio Ativo 7º ano – Orientação: Profº José Henrique)

Na praia, entra Todo Mundo, um surfista, e Ninguém, um catador de latas. Até que eles se esbarram:

Todo Mundo __ E aí, cara, qual é o seu nome?

Ninguém __ O meu é Ninguém, e o seu?

Todo Mundo __ Todo Mundo, brother!

Ninguém __ O que procura por aqui?

Todo Mundo __ Estou só passeando e bebendo.

Ninguém __ O que é isso na areia?

Todo Mundo __ É a última cerveja que bebi!

Ninguém __ Não acredito, enquanto melhoro a natureza, catando as latas, você só piora!!!

(Enquanto isso no inferno, o diabo escuta tudo)

Belzebu __ Dinato, venha aqui agora!

Dinato __ O que foi, meu mestre.

Belzebu __ Escutei uns homens conversando e quero que você escreva isso.

Dinato__ Pode falar!

Belzebu __ Preste bem atenção, Todo Mundo polui e Ninguém com a limpeza contribui.

Concurso de desenho SEED

Concurso de desenho patrocinado pelo SEED (um projeto da empresa Schlumerger) premia aluna do Colégio Mun. Maria Isabel D. Simão. O concurso, realizado anualmente, teve como tema este ano a Biomimética, isto é, em que o homem se inspira na natureza para utilizar na sua evolução tecnológica. A aluna vencedora, Scheila L. Souza, 12, fez o desenho da flor de Lótus.  Baseando-se na forma como as folhas do lótus repelem a água e a sujeira, diversas soluções estão sendo desenvolvidas pela indústria para aplicação em tecidos, metais, para-brisas de aviões e faróis de automóveis).Orientada pelas professoras Maria Elena (foto), de Português e Silviene Florentino (Informática), Scheila mostrará ao país, de forma simples, como a natureza pode inspirar o homem. Parabéns a todos que contribuíram para que esse evento se realizasse.

I Festival de Poesias do MIDS

No dia 07 de dezembro de 2010, o Colégio Maria Isabel Damasceno Simão  (MIDS) realizou o seu primeiro Festival de Poesias. Uma iniciativa da Diretora Lucy Caldas Simões e dos professores Maria da Consolação, Maria Elena, José Henrique, Marta e Silviene Florentino e do Orientador Pedagógico Joaquim. Não há dúvida de que pela qualidade dos textos apresentados, outros festivais virão! 

A comissão julgadora, formada por profissionais de peso: Marlene (Orientadora Pedagógica da SEMED), Jocinelma (profª de História do Col. Est. Matias Neto e Orientadora Pedagógica do Col. M. Engenho da Praia), Karla (profª de Matemática do MIDS), e Amélia Guedes (Colunista de O Debate e Coordenadora Geral do Programa Macaé Cidadão). A todos que abrilhantaram esse evento, parabéns!!!!!

Poesias vencedoras:

O Jardim - 1º lugar, de Larissa de Arruda Santos

Quem lê viaja - 2º lugar, de Rayssa Roberta S. Duarte

Onda - 3º lugar, de Thiago Luis da S. Porto

Conheça um dos textos vencedores:

O jardim

Era uma vez

um lindo jardim

que tinha vários

tipos de flores

de diferentes odores,

e lindas cores!

Tinha a margarida

Que coisa mais linda

Os beija-flores faziam

A festa.

Também tinha tulipas

De várias cores

Tão bonitas

Que lembravam nossos amores!

Tinha rosas

Vermelhas, brancas, amarelas...

Parecia que foram

Pintadas com aquarela.

Esse era o meu jardim

Contado tintim,

Por tintim, mas não pense

Que era imaginação, não!

Foi tudo tirado do meu coração.

Laryssa de Arruda Santos – F6 201 – profª Mª Elena